IML divulga laudo sobre morte de boxeador Arturo Gatti
Arturo Gatti morreu em flat onde passava férias com a mulher e o filho.
Morte do atleta teria sido causada por asfixia decorrente de enforcamento.
De acordo com os peritos, os ferimentos que o boxeador tinha na cabeça podem ter sido provocados enquanto ele se debatia ainda suspenso.
O resultado abre muitas possibilidades, pois o boxeador pode ter morrido por suicídio, homicídio e acidente.A mulher do boxeador, Amanda Rodrigues, é apontada como principal suspeita de ter praticado o crime e está presa há uma semana. A polícia suspeitava que ela teria matado o marido com pancadas na cabeça e asfixia. Em depoimento, Amanda negou o crime e afirmou que, quando acordou, encontrou o marido morto.
Ela alegou que os dois tinham brigado e que, quando acordou, já teria visto o marido morto, mas a versão da mulher não convenceu a polícia.
O advogado da mulher do boxeador, Célio Avelino, pediu à Justiça o relaxamento da prisão de Amanda, mas o pedido foi negado. Com a divulgação do exame do IML, que abre novas possibilidades, ele informou que vai recorrer.
O chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Manoel Carneiro, disse que já recebeu o laudo do IML, mas só vai se pronunciar quando tiver também, em mãos, o laudo do Instituto de Criminalística (IC).
Boxeador
Nascido na Itália, mas naturalizado canadense, Arturo "Thunder" Gatti foi campeão mundial dos super pena em 1995, segundo a Federação Internacional de Boxe, e dos super leve em 2004, segundo o Conselho Internacional de Boxe. No ano passado, ele esteve na Bahia para celebrar seu 36º aniversário.Fonte g1